Algo está lhe impedindo de atingir suas metas e objetivos?
Já pensou em visitar e refletir sobre suas crenças?
As crenças são, como o nome diz, premissas que acreditamos e que norteiam nossas ações. São mutáveis ao longo do tempo e isso é natural, pois nosso repertório também muda por conta de novas experiências, aprendizados, vivências, cultura, valores, etc. Elas são resultados da nossa longa jornada.
A importância de refletirmos sobre nossas crenças está no fato de que elas podem nos limitar, até mesmo nos paralisar permanecendo “em looping eterno’ na nossa mente, nos fazendo acreditar que, por exemplo:
“Não sou capaz de aprender isso”
“Estou velho para começar essa atividade”
“Essas coisas não são para mim”
“Não sou competente o suficiente para realizar esse projeto”
“As pessoas não vão gostar do meu trabalho”
Enfim, poderíamos listar muitas e muitas afirmações que demonstram as crenças que nos impedem de dar o próximo passo.
Por outro lado, há também as crenças positivas, estas sim, nos levam aos bons hábitos, à motivação, engajamento e nos fazem alcançar o que queremos. Podemos pensar em algumas delas:
“Eu posso aprender e fazer isso”
“Quero ter essa experiência”
“Se eu me dedicar, posso conseguir”
“Vou estabelecer metas menores para me ajudar na motivação”
“Se eu não tentar, nunca vou saber se dará certo”
São as crenças positivas que nos conduzem adiante, são alavancas e nos tornam realizadores e eficientes.
É fácil mudar crenças?
Não, não é (será que isso também é uma crença?).
Como vimos elas são frutos de toda a trajetória que nos trouxe até aqui, então digamos que essa mudança venha com um processo, com a prática, com treino e resiliência.
Não há resultado sem ação e para que a ação aconteça, é necessário trazer “novas verdades”, com a convicção de que as metas e objetivos são passiveis de serem alcançados e, como já dissemos, caso sejam metas e objetivos complexos, quebre-os em alvos menores e não esqueça de comemorar essas vitórias, com foco no próximo passo. Preencha seus pensamentos assim:
“A falha faz parte do processo”
“Posso aprender com meus erros”
“É possível identificar alguns avanços”
“Vou me sentir realizado quando isso acontecer”
É muito comum usarmos o exemplo da atividade física, pois ilustra muito bem essas “metas menores”. Hoje, por exemplo, sou uma pessoa completamente sedentária, não faço absolutamente nada voltado para isso.
Os objetivos podem ser inúmeros e estes deverão ser definidos por você, então para hoje, subirei a escada do meu prédio, irei até à padaria andando, darei uma volta no parque que há perto da minha casa… Desta forma tornaremos nossas investidas tímidas em algo que lhe faz bem, que lhe coloca cada vez mais no estado que deseja e que certamente planeja para estar lá.
Use esse exemplo tão comum e faça um paralelo com os seus planos, objetivos e metas. Não subestime seus avanços. São avanços!
Periodicamente faça um balanço para visualizar seus progressos e, mais uma vez, não os subestime, pois são resultados do seu trabalho, da sua vontade e do uso dos recursos que estão dentro de você.
