A autonomia das equipes é um assunto presente em diversas discussões, seja em desenvolvimento das lideranças, dos times, métodos ágeis, entre outros, mas temos um outro conceito que falamos há mais tempo e digamos que ele é um importante instrumento para que todos exerçam sua autonomia. É a delegação.
Delegar é uma ação relevante, seja do líder, de quem estiver gerindo um projeto ou coordenando a execução em uma frente de trabalho e quando fazemos de forma estruturada e eficiente, estamos pavimentando o caminho para a autonomia.
Delegar é confiar, é facilitar o desenvolvimento do outro e ainda reconhecer as competências de alguém que está pronto para novas responsabilidades com outros níveis de complexidade.
Normalmente, temos a delegação como algo simples, corriqueiro e é comum em qualquer modelo de gestão, mas tem método e este viabiliza o alcance de resultados. Falar em método, não é sobre complicar as coisas, mas de forma consciente, usar recursos que colocam “o liderar” em prática.
Assim, neste caso, precisamos responder algumas perguntas-chave para que haja o desdobramento esperado:
– O que exatamente deve ser feito?
– Por que deve ser feito? Qual o impacto no todo?
– Para quando deve ser feito?
– Com qual profundidade deve ser feito?
– Há competência para realizar o que está sendo pedido?
– Quais os recursos disponíveis para essa entrega?
– Quais os limites e responsabilidades?
– Qual o resultado esperado?
Lembre-se: Dê feedbacks e acompanhe.
Delegar está além de pedir para alguém fazer alguma coisa, é também um momento de proporcionar aprendizado para uma pessoa, desenvolver um time, construir relações de confiança e trazer para o ambiente o engajamento real que mantém vivo o propósito de cada um.