A comunicação é sempre uma pauta relevante e a comunicação não violenta (CNV) também ganhou destaque como mais um recurso para tornar esse processo mais efetivo.
Quando nos deparamos com determinados conflitos, grande parte deles se iniciaram com uma comunicação ineficaz, algo mal entendido, mal interpretado, enfim, comunicar-se de forma eficaz (ou não), pode definir o desfecho daquilo que estamos tratando.
Há muitas técnicas, livros, dicas para nos aperfeiçoarmos nessa competência, mas agora deixaremos em destaque um elemento da comunicação, a não violenta, que nos faz estruturar o que estamos vendo, pensando, falando e deixando evidente quais são as nossas expectativas em relação ao outro.
Para colocarmos a CNV em prática, devemos considerar os 4 componentes:
1 – Observação: Observar o que de fato está acontecendo em uma situação;
2 – Sentimento: Identificar como realmente nos sentimos com a situação;
3 – Necessidades: Reconhecer quais necessidades estão ligadas ao sentimento que identificamos;
4 – Pedido: Deixar claro o que queremos da outra pessoa para fortalecer o relacionamento interpessoal.
Trazer à consciência as nossas ações e reações pavimenta o caminho para a inteligência emocional, fortalece nossas relações e contribui para o processo de autoconhecimento.
Fonte – Rosenberg MB. Comunicação Não-Violenta: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.
