Não existe somente uma maneira para liderar.
Há ajustes conforme o contexto e o nível de maturidade de cada um, ou seja, a ação se dá pautada no processo de avaliação do cenário e das pessoas que nele estão.
A teoria/conceito de liderança situacional é resultado dos estudos de Paul Hersey e Ken Blanchard produzidos na década de 60/70. Não é algo novo, mas que vem se aprimorando até hoje.
Liderar tendo em vista essa flexibilidade garante, em grande parte, o sucesso da equipe e de sua liderança. Quais são as possibilidades de atuação do líder, tendo em vista esse conceito:
Direcionamento – Nível de maturidade 1
Membro da equipe não tem habilidades e conhecimento necessários para executar o trabalho de forma autônoma.
O líder deve estar atento ao aspecto de engajamento, já lhe dando insumos para entender o impacto das suas ações.
Orientação – Nível de maturidade 2
Possui parte das habilidades necessárias para o trabalho. O papel do líder é de orientador, cuidando do engajamento e mantendo o equilíbrio entre competências e desafios.
Apoio – Nível de maturidade 3
O apoio do líder é fundamental para que o colaborador adquira confiança, busque crescimento e desenvolvimento de suas habilidades de forma contínua. Assim o líder já limita suas instruções, para que caminhe em direção à autonomia.
Delegação – Nível de maturidade 4
Há delegação, pois há também autonomia e engajamento suficientes para novos níveis de complexidade.
Toma decisões e pode fazer mudanças.
Atentar para o singularidade e atuar conforme o resultado desses mapeamentos traz motivação, engajamento, fortalece as relações de confiança e torna o clima favorável para a aprendizagem.