Religião? Não, espiritualidade.
Nós, como profissionais de saúde, não invalidamos as crenças e conexões que os pacientes e suas famílias estabelecem com “algo maior”.
O corpo físico é o recurso que nos faz vivenciar diferentes experiências, inclusive o exercício da fé. Há situações em que há a crença no milagre e nós estamos ali para assistir essa pessoa com toda essa integralidade.
A Teoria do Cuidado Transpessoal de Jean Watson e a Teoria do Cuidado de Kristen Swanson, falam sobre a intencionalidade em atender a pessoa de forma ampla, transcendendo o biológico. Há instrumentos e escalas de avaliação que colocam a espiritualidade como um aspecto altamente relevante e que deve ser considerado ao longo do processo de cuidado.
Estamos em um País, no qual os preceitos cristãos são seguidos ou observados pela maior parte da população. Tendo em vista esse fato, o corpo físico é considerado um Templo, uma benção concedida por Deus e nessa perspectiva podemos dimensionar o que significa o nosso toque e as nossas intervenções ao cuidar de alguém.
Falar em espiritualidade no processo de cuidar é dar contorno para uma variável que pode definir o tipo de experiência que essa pessoa terá, em uma jornada de cura, de melhora ou de morte.
A dignidade passa por muitas coisas, mas certamente também passa pela nossa conexão com os significados que determinada situação tem para cada pessoa.
Ao longo da vida, estamos em posições diferentes, nós cuidamos, mas podemos precisar de cuidados. Já pensou sobre isso? O que lhe trará dignidade em momentos de alta vulnerabilidade?
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