Desdobrar o conceito da inteligência emocional, pode nos facilitar a compreensão e o desenvolvimento dessa competência/habilidade tão destacada na atualidade.
O gerenciamento das emoções é a base desse conceito e seus componentes são:
- Autoconsciência: Reconhecer o que sentimos e porque sentimos;
- Autogestão: Gerenciar as emoções de uma maneira eficaz para que estas não prejudiquem as relações. Escolher o que vamos fazer com nossas emoções;
- Gestão de relacionamentos: Construção de relações baseadas em confiança, considerando nossa capacidade de escuta ativa e de presença;
- Consciência social: Reconhecer e entender o clima entre as pessoas. Os humores individuais ou em grupo de pessoas.
Vamos buscar aprofundamento naquilo que pode nos agregar valor.
Lendo novamente os componentes do conceito de inteligência emocional, vemos que os dois primeiros, autoconsciência e autogestão, dizem respeito à importância do autoconhecimento – gerir, além das emoções, os pensamentos, e os comportamentos.
Os dois últimos, gestão de relacionamentos e consciência social, nos remetem à interação e relacionamento com os outros e é possível entender a interdependência que há entre esses componentes.
O desenvolvimento dessa habilidade (inteligência emocional), passa pelo autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e aprimoramento das relações com aqueles que estão à nossa volta.
Não parece uma tarefa fácil, mas como todo objetivo complexo, temos que segmentá-lo em partes menores, para que possamos ter a clareza do que precisamos para chegar lá.
Temos infinitas oportunidades de desenvolvimento e começamos muito bem quando, de fato, entendemos o que estamos buscando.
Fonte: Goleman, Daniel. Inteligência emocional . Objetiva. Edição do Kindle