Sabe aquelas situações que nos deixa com a respiração e o coração acelerados? Nessa condição nos preparamos para alguma ação, seja de enfrentamento ou de fuga e quem está no comando é o nosso “cérebro emocional”, nos fazendo agir de forma primitiva.
O nosso lobo frontal, onde estão nossas funções executivas, nos leva ao pensamento coerente e ponderado mas, neste processo de estimulo, está em uma espécie de “apagão”, sob ação de hormônios relacionados ao estresse, entre outros mecanismos.
Veja! Tudo isso está acontecendo em nosso cérebro em uma situação de estímulo. Aí entra o “conte até 10”. É uma frase que usamos com frequência quando queremos nos acalmar ou tranquilizar alguém.
O importante em contar até 5, 10…é dar oportunidade ao nosso lobo frontal retomar o controle, avaliar o cenário e assim tomarmos a melhor decisão/reação.
Há uma expressão que diz “Não seja sequestrado pela amígdala”. Essa estrutura está no sistema límbico e quando falamos em “homens das cavernas” fica fácil entender que os instintos primitivos eram fundamentais para a sobrevivência e as reações estavam relacionadas à luta ou fuga. Hoje, buscamos nos desenvolver justamente para que possamos elaborar nossas respostas com a devida inteligência emocional.
A gestão das emoções não é algo puramente subjetivo, há mecanismos fisiológicos ocorrendo em nosso cérebro em um momento de explosão emocional e quando temos esse conhecimento, nos tornamos capazes de estar presentes e com plena consciência do contexto.
Goleman, Daniel, Inteligência Emocional. Objetiva. Edição do Kindle
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