O processo de autoconhecimento, entre outras coisas, permite identificar nosso perfil predominante, assim como suas características. Isso ajuda a gerenciar nossos comportamentos, emoções e assim conduzir, de forma mais efetiva, determinadas situações.
Para quem acompanha nossas publicações, sabe que esse é um assunto constante por aqui, mas hoje vamos olhar por um outro lado que é o de lidar com a diversidade de perfis.
Ao identificarmos nosso perfil predominante, também tomamos contato com as características de outros perfis e a vantagem disso é saber ou entender melhor os comportamentos e emoções do outro.
Vamos ao exemplo:
Imagine que uma pessoa com um perfil predominante voltado para comunicação, envia um e-mail extenso com explicações também extensas, para ao final ir ao ponto que motivou o e-mail. A pessoa que receberá esse e-mail tem um perfil predominante analítico, ou seja, é objetivo, assertivo, entre outras características e, ao responder este longo e-mail, certamente se limitará em um “ok, obrigado” ou poucas palavras que são suficientes para transmitir a mensagem.
Para o comunicador que está do outro lado, isso pode parecer algumas coisas, falta de cuidado ao ler o seu e-mail com todo o preâmbulo que fez ou até mesmo considerar essa forma sucinta de responder como uma grosseria.
O objetivo é mostrar com esse exemplo, que os comportamentos apresentados pelo outro, são originados de sua cultura, dos seus valores, de como foi criado, etc., ou seja, isso pode não ser sobre você, mas sobre como aquela pessoa tem a tendência e a preferência de agir.
Ao adquirirmos esse repertório, nos autoconhecemos e enxergamos no outro essas características chave que pode nos poupar de fazer julgamentos e interpretações que não são pertinentes ao contexto.
Não é possível explicar todos os problemas de relacionamento com somente uma variável, mas isso traz qualidade para as nossas avaliações e nos permite compreender as ações e reações daqueles que estão ao nosso redor.