“Segurança psicológica é amplamente definida como um clima em que as pessoas estão vontade para se expressar e serem elas mesmas. Mais especificamente, quando as pessoas têm segurança psicológica no trabalho, sentem-se à vontade para compartilhar suas preocupações e erros sem medo se constrangimento ou represália.”
Esse é um trecho do livro “A organização sem medo” de Amy Edmondson. Demos essa dica de leitura, recentemente!
Os motivos para copiar literalmente a definição são, em primeiro lugar, nivelar o entendimento, para que possamos compreendê-la a partir de uma mesma fonte, tendo em vista que o conteúdo dessa definição é coerente e sensato. O segundo é ler e reler essa mesma definição e refletir sobre as relações e interações que temos no dia a dia.
É um costume em nossos conteúdos, a desconstrução, no bom sentido, dos novos termos, nomes, expressões para observarmos, se já conhecemos, de alguma forma, as novidades que vemos nas redes sociais, textos, aulas, livros, etc.
Será que a segurança psicológica é, em outras palavras, um clima fomentado por interações respeitosas, empáticas e transparentes? O que já sabemos sobre isso?
Nossa avaliação sobre ter um clima psicologicamente seguro ou não, deve ter seu ponto de partida na análise da qualidade das relações e interações, pois estas partes compõem o todo, ou seja, o clima. Esse desdobramento, fará com que as possíveis intervenções, para alcançarmos um ambiente seguro do ponto de vista psicológico, sejam mais objetivas e próprias para aquele contexto.
É sempre uma afirmativa por aqui, terminologias e nomenclaturas mudam e tornam-se mais modernas e isso é ótimo, mas um exercício muito útil é considerar cada camada das novas ideias e conceitos para identificar em qual patamar estamos em relação às novidades.
Estudar os diferentes assuntos, fazendo continuamente um paralelo com o que já conhecemos, fortalece nosso engajamento, porque partimos do que já sabemos e a andragogia (aprendizagem de adultos) traz essa premissa, que é valorizar o conhecimento trazido pela pessoa.
A recomendação para leitura do livro “está de pé”, mas leia valorizando o seu conhecimento e experiência, assim a transferência para a prática será altamente facilitada.