Para um desempenho competente, não basta saber fazer. Condições do ambiente e aspectos intrínsecos são partes da performance desejada e sustentada.
A cultura organizacional voltada para aprendizagem nos permite colocar a competência em ação, ou seja, temos um ambiente favorável para usarmos nosso conhecimento e habilidades, inclusive, revendo nossas práticas para aperfeiçoá-las e utilizando nossos erros para fomentarmos discussões que nos tragam novos aprendizados.
Querer fazer é determinante para o desempenho competente. Esse aspecto envolve motivação, engajamento, visão da própria carreira, objetivos, desejos, entre outras coisas. A relevância dessa afirmação está em percebermos o que de fato está movendo as pessoas.
É importante ampliarmos a nossa visão sobre desempenho/performance. Não basta saber fazer, para trazer nossas potencialidades para um cenário tangível, devemos considerar outras variáveis que não estão muito visíveis.
Para onde essa reflexão deve nos levar?
Além de ampliarmos a nossa visão sobre desempenho e performance, como já dissemos, temos que ter a crítica sobre a efetividade das ações de desenvolvimento que utilizamos. Basta o treinamento estar disponível? Basta o uso de tecnologia para capacitar pessoas?
A conexão entre “poder fazer”, “saber fazer” e “querer fazer”, deve ser um ponto de atenção para que possamos obter o sucesso nas diferentes iniciativas voltadas para o processo de desenvolvimento das pessoas.
Fonte da Imagem: Borges-Andrade JE, Abbad GS, Mourão L. Treinamento, Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho. Artmed & Bookman.