O que o “11 de Setembro” tem a ver com comunicação?

O 11 de Setembro é lembrado mundialmente como o dia em que os Estados Unidos foram atacados por terroristas, causando destruição, mortes e mudanças permanentes em nosso mundo.

O livro “SCRUM A Arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo” de Jeff Sutherland & J. J. Sutherland, traz a descrição e a análise muito detalhadas sobre a cadeia de comunicação envolvendo pessoas, sistemas, processos e como diversos problemas nessa cadeia viabilizou o ataque.

Na nossa próxima Dica de Leitura, faremos a indicação desse livro.

O Federal Bureau of Investigation (FBI), precisava passar por uma modernização tecnológica e já buscava isso por mais de uma década e por diferentes motivos o projeto não avançava.

Os processos eram os mesmos há muitos anos, morosos e com muitos passos a cumprir, deixando a agilidade e otimização de tempo, absolutamente em segundo plano.

Papéis em três vias iam e vinham para que as coisas pudessem acontecer e a ineficiência dos sistemas de informação e comunicação ficou evidente, quando uma Comissão, criada para investigar o ocorrido, demonstrou que analistas não tinham acessos às informações e que dependiam de relações interpessoais para acessar os dados necessários. A pouca integração com outas agências também “travou” a operação.

Há coisas que nos parecem familiar. Quem nunca passou por situações similares?

Ineficiência dos processos, comunicação ineficaz, falta de compartilhamento de dados críticos e de integração de sistemas, foram os pontos evidenciados nos relatórios que trouxeram as causas do “11 de Setembro”.

É possível utilizar esse evento para discutirmos os nossos problemas? Sabemos que muitas coisas podem ser evitadas com comunicação eficiente e processos bem desenhados, sem esquecer de infraestrutura que suporte isso.

As consequências são evidentes, tivemos o “11 de Setembro” e nós, em nosso dia a dia, temos diversas situações que podemos evitar ou, ao menos, gerenciar melhor.

Esse fato, de proporções imensuráveis, nos dá muitas oportunidades para avaliar os nossos processos e, assim, não minimizarmos pontos importantes em nossa forma de trabalhar. Ter o “11 de Setembro” em mente pode apurar a nossa crítica frente a uma rotina muitas vezes colocada no automático.

Há algo indispensável para destacar, devemos olhar, em primeiro lugar, a nossa atuação, o que e como estamos fazendo, para que não passemos a atribuir problemas ao outro, ao sistema ou ao processo, pois nada disso funciona sem as pessoas.

Precisamos nos comunicar, sempre!

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