A importância do líder é indiscutível, no que diz respeito à sua relevância no time, o quanto seus comportamentos e decisões influenciam as pessoas e impactam os resultados.
Mas quem cuida do líder?
São frequentes as frases e textos destacando a multiplicidade de papéis. Às vezes nos remete à onipotência. Todos somos importantes e a construção é coletiva, por isso atentarmos para as necessidades de suporte para liderança deve ser lugar comum.
Lidar com incertezas, com as pessoas que também possuem seus desafios, desenvolvê-las, responder por objetivos/metas é um pool de responsabilidades com determinada complexidade.
Cada um de nós, está se gerenciando para externar o que tem de melhor. O que pode ser um “salto” nessa relação é fazer diagnósticos mais precisos com menos julgamentos. Na programação neurolinguística há uma premissa de que sempre há uma intenção positiva nas diferentes ações, então um pequeno passo atrás para enxergar o contexto com mais clareza, trará ganhos.
A responsabilidade de se autodesenvolver e contribuir para o desenvolvimento do outro, seja ele quem for, nos levará de forma consistente e consciente a um patamar diferenciado de uma visão mais orgânica e estratégica, na qual antes de atribuir adjetivos, buscaremos o que está além do que estamos vendo. Essa visão além do alcance pode transformar um momento de puro confronto em oportunidades de praticar a resiliência e refletir sobre as lições aprendidas.
É claro que conceitos e ferramentas voltas para inteligência emocional, gestão de desempenho, princípios da comunicação eficaz e fóruns para que possam falar sobre suas vulnerabilidades facilitam essa jornada, para que se sintam realizados e saudáveis na relação com as pessoas, mas a colaboração e parceria são incrementos indispensáveis para as interações que nos agregam valor, pois há o envolvimento real de todos no desenvolvimento de cada um em um ambiente fértil para a aprendizagem.