Vamos organizar o feedback para sua equipe?

Para darmos um feedback, precisamos nos organizar. Temos os preparativos padrão como um lugar adequado, fatos e dados para ilustrar as situações, o melhor momento, etc.

Entretanto, não queremos dar o feedback somente para cumprir agenda, precisamos dos seus efeitos, além de usar essa oportunidade para atingirmos transformações no outro, em nós e em todo o cenário no qual as relações acontecem.

Vamos, sucintamente, descrever alguns aspectos indispensáveis para colocar esse feedback em um terreno fértil:

  • Perfis Comportamentais – Considerar características da pessoa que receberá o seu feedback, pode fazer toda a diferença. Ter claro aspectos como introversão, perfeccionismo e outros elementos do comportamento, podem lhe facilitar a abordagem dessa pessoa.
  • Inteligência Emocional – Dar feedback pode gerar situações desconfortáveis e inevitáveis. Vamos falar de resultados, atitudes e outros aspectos que são sensíveis para você e também para o outro. A inteligência emocional será necessária exatamente nessas situações, para o gerenciamento destas emoções e sentimentos de forma que esse encontro não se torne um momento de hostilidade e com impactos negativos.
  • Vulnerabilidade e Confiança – Para estar vulnerável, é preciso confiar. Mostraremos as nossas vulnerabilidades para aqueles que sabemos que farão bom uso dessa condição, ou seja, a relação de confiança deve estar consolidada, caso o contrário nem você e nem o outro serão transparentes o bastante sobre suas fraquezas e falta de determinadas competências. Desta forma, não haverá um “jogo aberto” e há grande chances de sermos superficiais.
  • Comunicação – O estilo de comunicação de ambos deve estar mapeado, para que haja diálogo e troca. As pessoas são diferentes e perfis opostos podem não estabelecer conversas produtivas. Então, se você é uma pessoa altamente analítica e dará feedback para uma pessoa comunicativa, criativa, por exemplo, prepare suas abordagens de forma que possa acessar o outro de maneira eficaz e assertiva.
  • Segurança Psicológica – O momento do feedback, não é um monólogo. Há conversas, trocas, reflexões, impressões, enfim, é um encontro para entendimento e alinhamento. Para que isso aconteça, deve haver segurança psicológica, de maneira que as pessoas possam falar, sem que tenham receio de consequências desfavoráveis no futuro. A posição de quem dá o feedback também é de aprendizado, sendo assim, precisamos ouvir o que o outro tem para contribuir.
  • Eu, como desenvolvedor de pessoas – Quando dou feedback, estou apenas cumprindo uma obrigação ou, de fato, me importo com o outro? É relevante para mim fazer parte do crescimento de alguém? Eu vejo o feedback como uma oportunidade de fazer diferença na vida de uma outra pessoa? Essas são algumas perguntas, que podemos nos fazer, para saber se nos vemos com essa responsabilidade de participar ativamente da história do desenvolvimento daqueles que estão em nosso entorno.

Há outras variáveis que poderíamos colocar aqui, mas essas já nos trarão a possibilidade de avaliar e identificar aspectos que vão além de um lugar e momento ideais.

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