No último dia 17 comemorou-se o “Dia Mundial da Segurança do Paciente”. Essa data foi criada pela Organização Mundial de Saúde para chamar atenção para o tema.
Hipócrates, Florence Nightingale, entre tantos outros, são exemplos de pessoas que contribuíram para a assistência à saúde livre de danos, então, com absoluta certeza, o assunto não é novidade.
Hoje temos mais recursos, tecnologias, métodos de certificação, mas a nossa atitude frente a isso é o que nos permite garantir (ou não) a entrega do cuidado seguro.
Tivemos, na última semana, a divulgação de estudos com dados preocupantes sobre a ocorrência de erros evitáveis. Não temos informações sobre cada caso concreto, mas os números são importantes e devem promover análises para que as correções, formulações, ações de capacitação sejam executadas.
Podemos usar o “17 de setembro” para refletirmos ainda mais sobre a segurança do paciente, mas sabemos que as ações nesse sentido são, e devem, ser diárias.
Os protocolos, rotinas, políticas são fundamentais para sustentar a prática segura, porém ainda mais importante é o nosso compromisso em usar todas as ferramentas disponíveis para entregar o melhor desfecho clínico e não outros agravos.
Estar presente, de fato, em todas nossas ações, “tirar do automático”, porque estamos envolvidos em circunstâncias potencialmente perigosas o tempo todo. A equipe de enfermagem tem relevância imensurável na consolidação de uma cultura de segurança.
Certamente, há dificuldades de toda ordem em nossa rotina de trabalho, mas aí está a importância em manter a conexão com o nosso propósito, reforçando para nós mesmos a complexidade e a responsabilidade que estamos lidando, quando participamos de um momento tão singular, e muitas vezes decisivo, da vida de alguém.